EUA aumentam recompensa por captura de Nicolás Maduro para US$ 25 milhões


Em 10 de janeiro de 2025, os Estados Unidos elevaram para US$ 25 milhões a recompensa por informações que levem à captura do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A medida foi anunciada no mesmo dia em que Maduro tomou posse para um novo mandato, considerado ilegítimo por Washington e pela União Europeia.

O Departamento de Estado norte-americano acusa Maduro de fraudar as eleições realizadas em julho de 2024 na Venezuela. Além disso, o presidente venezuelano enfrenta acusações de narcotráfico e corrupção. A recompensa anterior, estabelecida em março de 2020, era de US$ 15 milhões e foi aumentada para intensificar a pressão sobre o governo de Maduro.

Além de Maduro, outras figuras proeminentes do governo venezuelano também são alvo de recompensas oferecidas pelos EUA. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, tem uma recompensa de US$ 25 milhões por sua captura, enquanto o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, é procurado por US$ 15 milhões. Esses líderes são acusados de envolvimento em atividades ilícitas, incluindo narcotráfico e violações dos direitos humanos.

A União Europeia também se posicionou contra a posse de Maduro, impondo sanções a 15 funcionários do governo venezuelano. Entre os sancionados estão a presidente do Tribunal Supremo e membros do Conselho Nacional Eleitoral, acusados de manipular o processo eleitoral e reprimir a oposição. As sanções incluem congelamento de bens e proibição de viagens, visando pressionar o governo venezuelano a restaurar a democracia e respeitar os direitos humanos.

Em resposta às sanções e às acusações internacionais, o Exército venezuelano reafirmou sua lealdade a Maduro. Em comunicado, as Forças Armadas condenaram as medidas impostas pelos EUA e pela UE, classificando-as como ingerência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela. O governo venezuelano também rejeitou as acusações de fraude eleitoral, alegando que as eleições foram conduzidas de maneira justa e transparente.

A crise política na Venezuela continua a se aprofundar, com a comunidade internacional dividida sobre o reconhecimento do governo de Maduro. Enquanto países como Rússia e China mantêm seu apoio ao presidente venezuelano, nações ocidentais, lideradas pelos EUA e pela UE, intensificam as sanções e medidas diplomáticas para pressionar por uma transição democrática no país sul-americano.

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